O que vem depois da Transformação Digital? Data Driven, Design de Futuros e outros desafios
A pandemia acelerou a transformação digital, e agora?
No começo desse ano conforme as atividades presenciais voltavam aos poucos eu decidi recuperar alguns planos de 2020, entre eles visitar o SXSW em Austin e o VivaTech em Paris. Ambos os eventos foram muito importantes para abrir a cabeça em relação as conversas atuais do mercado de tecnologia e a partir daí eu comecei a pesquisar uma série de coisas novas.
Durante os primeiros anos da pandemia quem não havia feito a transformação digital dos seus negócios acabou fazendo “na marra”. Trabalho remoto, venda pela internet, delivery, produtos digitais, etc. As soluções se multiplicaram, empresas fecharam, outras prosperaram e generalizando um pouco o mercado ficou mais “nivelado”.
Toda essa digitalização forçada gerou novos dados e tenho visto que a maioria das empresas tem sofrido com a gestão e o uso estratégico dos dados.
Os problemas se acumulam, entre eles temos:
dados coletados mas não utilizados,
dados não estruturados,
pessoas sem acesso aos dados,
falta de uma definição clara de quais são as métricas estratégicas para o negócio,
falta de um repositório centralizado de dados,
falta de dashboards para fácil visualização,
falta de alfabetização data-driven para interpretar os dados corretamente,
falta de data storytelling para contar para outras áreas o que aqueles dados significam.
O consumidor mudou, o mercado mudou, o negócio da empresa mudou e todo mundo está perdido sobre qual é a nova proposta de valor da companhia, quais são as margens reais e quais as projeções para o futuro. A maior parte das respostas para essas perguntas estão nos dados escondidos atrás dessa lista de obstáculos.
Tenho visto também uma abertura muito grande para a inovação incremental. Durante a pandemia as empresas que fizeram a transformação digital forçada em sua maioria não criaram nada disruptivo, mas implementaram inovações que já funcionavam muito bem em outras empresas, as inovações incrementais.
Quem se deu bem usando inovação incremental está feliz nesse caminho, porém se esquecendo que a inovação disruptiva continua sendo desenvolvida em alguma startup por aí.
As startups por sua vez diminuíram o ritmo mas não morreram, o grande desafio da maioria delas é sobreviver durante a crise para crescer depois. Com o cenário de recessão o dinheiro do Venture Capital diminui, mas vai voltar.
E para as grandes empresas que estão capitalizadas nesse momento há uma oportunidade única de buscar inovações disruptivas aproveitando que as startups estão pisando no freio. E isso não significa criar ou pressionar o departamento de pesquisa e desenvolvimento. Dá pra fazer muita coisa em parceria com startups do seu setor, inclusive nesse momento elas estão mais abertas do que nunca a parcerias.
Uma forma de direcionar os investimentos em inovação é fazer um trabalho de Design de Futuros, que eu expliquei em mais detalhes aqui.
Aproveitando essa edição queria compartilhar que lancei uma nova startup, a SigmaGeek. Nós promovemos desafios de programação, dados, cybersecurity e automação para atrair talentos de tecnologia. Os talentos ganham prêmios em dinheiro e pontos que podem ser convertidos em brindes e se desejarem podem receber ofertas de emprego. As empresas promovem desafios personalizados para o seu negócio de forma a atrair talentos que tem fit cultural e capacidade avançada para resolução de problemas.
Também fiz 3 parcerias para oferecer consultoria:
Consultoria de Cultura Data Driven e Inovação em parceria com a Samba Digital
Consultoria de Comunicação e Influência Digital em parceria com a LLYC.
Consultoria de Educação Estratégica em parceria com a Inspand.
Você encontra mais informações sobre os serviços de consultoria no meu site.
E pra quem quer me ver pessoalmente segue minha agenda de eventos presenciais nos próximos meses:
19/agosto - Reconectar com tecnologia
26/agosto - Digitalks Expo
14/setembro - CONAREC
26 a 28/outubro - RDSummit